CLANDESTINA LIBERDADE
O Banco do Brasil apresentou Clandestina Liberdade, mostra que convidou o público a refletir sobre o tema da imigração no mundo de hoje, a partir de uma seleção diversa que vai do road movie ao documentário, em produções contemporâneas.
Créditos: Reprodução do projeto visual do Catálogo.
Ao reunir obras que abordam a convivência e as diferenças culturais, o projeto confirma o poder questionador do cinema
e apresenta a mistura de culturas como peça fundamental no processo de formação da identidade dos povos.
Em cada filme, o espectador é convidado a conhecer pessoas de sonhos autênticos enquanto acompanha a jornada dos imigrantes na visão de cineastas de diversas origens e que,
em comum, têm apenas um objetivo: derrubar os preconceitos acerca de um problema tão contemporâneo e que, ao mesmo tempo, acompanha a humanidade desde seus primórdios.
Os títulos escalados partem da disposição de estimular a convivência entre os povos e de questionar supostas diferenças. A busca pela harmonia social permeia Assédio, de Bernardo Bertolucci. E se Theo Angelopoulos adota tom poético em Paisagem na Neblina, Michael Haneke destaca em Código Desconhecido os pontos que inviabilizam o ideal de unificação européia. Além de revelarem problemas concretos, de embates culturais até a xenofobia, os filmes trazem à tona outro aspecto característico da discussão sobre a imigração: o movimento migratório, que atende a todos os preceitos da aventura clássica. Com tudo isso, esperou-se conscientizar platéias em torno de questões proeminentes.
EM CADA FILME, O ESPECTADOR
FOI CONVIDADO A CONHECER PESSOAS
DE SONHOS AUTÊNTICOS ENQUANTO
ACOMPANHA A JORNADA DOS IMIGRANTES.
Recorte de imagem de "Exílios" do diretor Toni Gatlif.